quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Os Principais mecanismos de defesa segundo Freud



Os mecanismos de defesa são uma das maneiras mais comuns de lidar com emoções desagradáveis.

  1)   Negação: recusa consciente para perceber fatos perturbadores. Retira do indivíduo não só a percepção necessária para lidar com os desafios externos, mas também a capacidade de valer-se de estratégias de sobrevivência adequadas.
Exemplo: Quando você usa a negação, você simplesmente se recusa a aceitar a verdade ou a realidade de um fato ou experiência. “Não, eu sou apenas um fumante social.”

  2)   Repressão:  é o ato de esquecer algo ruim. Você pode esquecer uma experiência desagradável, no passado. A repressão, como a negação, pode ser temporariamente benéfica, especialmente se você se esqueceu de algo ruim que aconteceu com você, 
Exemplo: como um acidente de carro no qual você foi culpado.

  3)   Regressão: retorno a formas de gratificação de fases anteriores, devido aos conflitos que surgem em estágios posteriores do desenvolvimento.
Exemplo: Se encolher sob os cobertores quando você teve um dia ruim.

  4)   Deslocamento: No deslocamento você transfere seus sentimentos originais perigosos como a raiva para longe da pessoa que é o alvo e para uma vítima mais infeliz e inofensiva.
Exemplo: Você teve uma interação muito desagradável com seu chefe, mas você não pode mostrar a sua raiva em relação a ele. Em vez disso, você chega em casa e, por assim dizer, “chuta o gato” (ou cachorro).

  5)   Projeção: é um mecanismo de defesa no qual os atributos pessoais de determinado indivíduo, sejam pensamentos inaceitáveis ou indesejados, sejam emoções de qualquer espécie, são atribuídos a outra (s) pessoa (s).
Exemplo: uma pessoa pode brigar com seu amigo, mas não se sentir confortável com o sentimento de raiva. Assim, em vez de reconhecer esses sentimentos, ela lhes nega e acusa o amigo de estar com raiva dela. Em seguida, ela é capaz de condenar os sentimentos que encara como inaceitáveis sem atribuir essas qualidades indesejáveis para si mesma.

  6)   Formação Reativa: Ocorre quando uma pessoa sente um desejo de fazer ou dizer algo, mas diz ou faz o oposto, a formação reativa aparece como uma defesa contra uma punição social que a pessoa tem medo.
Exemplo: Um homem que é gay, pode ser machista e pode criticar os gays abertamente.

  7)   Racionalização: substituição do verdadeiro, porém assustador, motivo do comportamento por uma explicação razoável e segura para lhe mantem confortável.
Exemplo: um rapaz que foi dispensado por uma garota, da qual estava a fim, logo diz “ela nem era tão boa assim, era até feia, não sei como fui gostar dela”.

  8)   Isolamento: É o mecanismo de defesa que envolve uma “separação de sistemas” para que os sentimentos perturbadores possam ser isolados, de tal forma que a pessoa se torna completamente insensível em relação ao acontecimento sublimado e passe a comentá-lo como se tivesse acontecido com terceiros.
Exemplo: Um paciente que em estado terminal que sabe que vai morrer, mais narrar sua doença como se não ocorresse com ela.

 9)  Identificação: ou também conhecida como introjeção, visa resolver alguma dificuldade emocional do indivíduo, ao tomar para a própria personalidade certas características de outras pessoas. Esse mecanismo de defesa nos deixa propicio a fazer algo que consideramos perigoso quando estamos em grupo, assim o sentimento de culpa e angústia ligados a tal ação se dilui no grupo inteiro.
Exemplo: Um adolescente que precisou de uma reabilitação longa após um acidente decide tornar-se fisioterapeuta em consequência de suas experiências.

  10)    Sublimação: É a transformação de impulsos indesejados em algo menos prejudicial que seja socialmente aceitável.
Exemplo: um indivíduo com alta agressividade pode se tornar cirurgião, para o que necessita cortar tecidos sem hesitação; é uma forma de socializar a agressividade.

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