No Japão em uma área pouco religiosa
aproximadamente 7 e 11% dos delírios tinham conteúdo religioso, geralmente
associado com perseguição e culpa. Já nos Estados Unidos esse índice foi de 25%
e 40% sendo comum também em transtorno bipolar. Na Europa a prevalência foi
de 21%, sendo de 24% na Inglaterra. Na Índia, dos 31 visitantes de um templo
conhecido como tendo poderes curativos sobre doenças mentais, 23 foram
identificados com esquizofrenia paranoide e 6 com transtorno delirante. No Brasil os índices
estão entre 15% e 33%. Os delírios religiosos costumavam ser mais
incapacitantes, mais frequentes, mais graves, mais bizarros e necessitavam de
mais medicamentos.
Pacientes que relataram estar curados
através de religião tiveram maior frequência de recaída que os outros
pacientes. Pacientes que passaram por exorcismo ou feitiçaria retornaram com
quatro vezes mais frequência.
Pierre (2001) defende que, para que as
crenças ou as experiências religiosas sejam patológicas, elas precisam causar
prejuízos significativos a própria pessoa ou a outros. Se o desempenho social
ou funcional não for prejudicado, então a crença ou experiência religiosa não é
considerada patológica. É possível até que a religião ajude como coping focalizado
na emoção, ou seja, ajudando a lidar com os fatores emocionais de um evento
estressante.
Fonte e mais informações: http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicose
Nenhum comentário:
Postar um comentário